Nietzsche em 1887:
" De igual modo, com efeito, como o povo distingue entre o raio e o seu resplendor e considera esta última como 'agir', como efeito exercido por um sujeito chamado raio, assim também a moral do povo distingue o vigor das exteriorizações desse vigor, como se houvesse atrás do vigoroso um substrato neutro ao qual competiria em toda a sua liberdade exteriorizar ou não seu vigor. Mas tal substrato não existe, NÃO HÁ UM "SER" ATRÁS DO AGIR, da produção de efeitos, do vir a ser; o "agente" é pura e simplesmente acrescido de maneira imaginatIva ao agir - O AGIR É TUDO. "
"...nossa ciência em seu conjunto, a despeito de toda a sua frieza, de sua liberdade com relação ao afeto, ainda é tributária da sedução enganosa da linguagem e não pôde ainda se desembaraçar desses pequenos monstros substituídos pelas fadas: os "SUJEITOS"."
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