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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Você compreende, você se liberta!

... e minhas urgências vão morrendo aos poucos. A cada entendimento, a cada compreensão, a vida se esvazia.
Tudo perde o sentido diante da eternidade.
Finalmente o que é É, assim como sempre foi. Mesmo que o sentido do que "É" não compreenda verbos no passado, ou simplesmente não caiba conjuga-los...
Vou vencendo alguns vícios como o de achar que é desperdício de tempo não estar trabalhando (ainda), e o terrível vício de acreditar na ilusão de que a felicidade é condicionada a conquistas sempre futuras e nunca suficientes, mesmo que não sejam materiais...
A mente é como um saco furado, nada é o bastante. Mas entendi que a questão não é mudar isso, pois isso seria anti-natural, é uma questão de entendimento, você compreende, você se liberta!

Você compreende, você se liberta!

...e aí tanto faz!

Tanto faz capital ou interior, frito ou cozido, verde ou amarelo, ocidente ou oriente, homem ou mulher...
A vida se manifesta em tudo.
Aí vem o entendimento de que, na nossa atual natureza, os contrastes são a essência da nossa intensidade, da nossa busca pelo experienciar, pelo sentir. O contraste é a forma mais material que nos leva à compreensão do Todo através dos seus opostos.
Tudo e Nada, sem pior ou melhor, pois Deus seria capaz de criar algo menos que DIVINO?
E o melhor de tudo: Não há o que ser feito, nunca houve! Só ser! Simplesmente ser!
Aceitemos o fato de que Deus, seja lá como cada um O conceba, não cria nada que não seja perfeito e não há nada que possamos fazer que seja capaz de mudar isso!
Portanto, simplesmente sejamos, pois o divino está em nós, sempre esteve e sempre estará.

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