...a vida é imprevisível mesmo. As vezes me pergunto o que estou fazendo aqui, em Campinas...Aí me lembro que estou aqui porque não ia suportar estar em outro lugar!!!
(É bom eu escrever para o caso de eu esquecer e não conseguir me lembrar mais...)
Como eu já estou aqui, prefiro me iludir com as palavras de Martha Medeiros:
"Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Começam do zero inúmeras vezes. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de i...da. Para os rotuladores de plantão, um bando de inconsequentes.".
Aí vem pergunta:
Será que ser uma pessoa quase interessante no conceito de Martha Medeiros me deixa mais perto dos meus sonhos??? ( "quase interessante" porque de tudo que ela falou eu só não tosei o cabelo, mas já quis, rs)
"...And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
Yeah you bleed just to know you're alive
And I don't want the world to see me
'Cause I don't think they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am"
"I just want you to know who I am"
Por favor, já que você está aqui, alimente o peixe no fim da página...Obrigada!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Chão do mar
As vezes me sinto como o chão do mar.
Imoldável. Inexpressável.
A gente tem mesmo obrigação de ser coerente?
...é, mas as pessoas também não tem obrigação de conviver com as nossas incoerências, ou têm?
Opções:
Você se torna um coerente social, ou sociável, e um incoerente pessoal, ou
Você se torna um incoerente social e um coerente pessoal.
Na primeira opção você se sente mal com você mesmo e na segunda você se sente mal com os outros...
Conclusão: Você sempre se sente mal!
E isso pra mim é o absurdo mais incoerente do convívio social!
E digo mais, se você me disser que é um coerente social e, ao mesmo tempo, um coerente pessoal, você é a pessoa mais incoerente do mundo ou, no mínimo, louca!
...
Vocês já notaram que o chão do mar parece nunca saber pra onde ir quando o mar se movimenta?
Parece que ele é sempre pego de surpresa.
...
Não é Hilário???
Imoldável. Inexpressável.
A gente tem mesmo obrigação de ser coerente?
...é, mas as pessoas também não tem obrigação de conviver com as nossas incoerências, ou têm?
Opções:
Você se torna um coerente social, ou sociável, e um incoerente pessoal, ou
Você se torna um incoerente social e um coerente pessoal.
Na primeira opção você se sente mal com você mesmo e na segunda você se sente mal com os outros...
Conclusão: Você sempre se sente mal!
E isso pra mim é o absurdo mais incoerente do convívio social!
E digo mais, se você me disser que é um coerente social e, ao mesmo tempo, um coerente pessoal, você é a pessoa mais incoerente do mundo ou, no mínimo, louca!
...
Vocês já notaram que o chão do mar parece nunca saber pra onde ir quando o mar se movimenta?
Parece que ele é sempre pego de surpresa.
...
Não é Hilário???
domingo, 17 de janeiro de 2010
Aprendi uma coisa esses dias:
Desistir, às vezes, é melhor que continuar insistindo...
Essa história de "não desista nunca" pode levar a uma exaustão sem causa.
Não estou aqui incentivando as pessoa a não continuarem lutando, só estou dizendo que às vezes a gente age pelo ego em busca de uma ideia ou ideal cujo resultado, se satisfeito o ideal, não compensa as perdas ocasionadas pela sua busca!
Às vezes desistir pode ser a melhor forma de continuar tentando, ou, de pelo menos, continuar no páreo! Já que o risco de morrer na praia sempre existe...
Percebi que muitas vezes a vida muda rapidamente, nossos sentimentos e interesses também, mas se você está no meio de uma guerra quando isso ocorre, dificilmente você recua, porque o ego encara o recuo, a desistência, como uma derrota, uma fraqueza, mesmo que a luta seja, agora, algo irracional, pois é incompatível com seus novos interesses.
Também acontece de ao longo da batalha o preço a ser pago por continuar nela, lutando, se tornar caro demais em comparação ao ganho, mas mesmo assim a gente insiste em pagar porque desistir vai contra a nossa vaidade...
Eu não estou dizendo que devemos desistir de vez enquanto porque os resultados são incertos, não me interprete mal, pois, por óbvio, todo resultado futuro é incerto por natureza! Faz parte...só a morte nos é certa, mas mesmo assim, o "quando" é incerto...o que, ao meu ver, é mais um motivo para pensar se desistir não é a melhor escolha.
Estou dizendo que a vitória nem sempre compensa as baixas causadas em sua busca!!!
As vezes as perdas são tantas que quando a batalha chega ao fim e você compensa o que ganhou com o que perdeu para ganhar, o que resta, quando você não sai no prejuízo, é somente um troféu para você enfeitar a parede do seu ego! E eu não sei se isso vale a pena...
A gente sempre tem uma escolha, pode não ser uma escolha fácil, a inércia de continuar insistindo, por muitas vezes, é mais convidativa do que encarar nosso próprio ego, mas é necessário, no mínimo, fazer essa auto-análise sempre, porque ganhar ou perder só faz diferença se foram baseadas em escolhas conscientes, senão até ganhar pode ser em si uma perda...
! A única prisão que existe é o ego. LIBERTE-SE!
Essa história de "não desista nunca" pode levar a uma exaustão sem causa.
Não estou aqui incentivando as pessoa a não continuarem lutando, só estou dizendo que às vezes a gente age pelo ego em busca de uma ideia ou ideal cujo resultado, se satisfeito o ideal, não compensa as perdas ocasionadas pela sua busca!
Às vezes desistir pode ser a melhor forma de continuar tentando, ou, de pelo menos, continuar no páreo! Já que o risco de morrer na praia sempre existe...
Percebi que muitas vezes a vida muda rapidamente, nossos sentimentos e interesses também, mas se você está no meio de uma guerra quando isso ocorre, dificilmente você recua, porque o ego encara o recuo, a desistência, como uma derrota, uma fraqueza, mesmo que a luta seja, agora, algo irracional, pois é incompatível com seus novos interesses.
Também acontece de ao longo da batalha o preço a ser pago por continuar nela, lutando, se tornar caro demais em comparação ao ganho, mas mesmo assim a gente insiste em pagar porque desistir vai contra a nossa vaidade...
Eu não estou dizendo que devemos desistir de vez enquanto porque os resultados são incertos, não me interprete mal, pois, por óbvio, todo resultado futuro é incerto por natureza! Faz parte...só a morte nos é certa, mas mesmo assim, o "quando" é incerto...o que, ao meu ver, é mais um motivo para pensar se desistir não é a melhor escolha.
Estou dizendo que a vitória nem sempre compensa as baixas causadas em sua busca!!!
As vezes as perdas são tantas que quando a batalha chega ao fim e você compensa o que ganhou com o que perdeu para ganhar, o que resta, quando você não sai no prejuízo, é somente um troféu para você enfeitar a parede do seu ego! E eu não sei se isso vale a pena...
A gente sempre tem uma escolha, pode não ser uma escolha fácil, a inércia de continuar insistindo, por muitas vezes, é mais convidativa do que encarar nosso próprio ego, mas é necessário, no mínimo, fazer essa auto-análise sempre, porque ganhar ou perder só faz diferença se foram baseadas em escolhas conscientes, senão até ganhar pode ser em si uma perda...
! A única prisão que existe é o ego. LIBERTE-SE!
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Você compreende, você se liberta!
... e minhas urgências vão morrendo aos poucos. A cada entendimento, a cada compreensão, a vida se esvazia.
Tudo perde o sentido diante da eternidade.
Finalmente o que é É, assim como sempre foi. Mesmo que o sentido do que "É" não compreenda verbos no passado, ou simplesmente não caiba conjuga-los...
Vou vencendo alguns vícios como o de achar que é desperdício de tempo não estar trabalhando (ainda), e o terrível vício de acreditar na ilusão de que a felicidade é condicionada a conquistas sempre futuras e nunca suficientes, mesmo que não sejam materiais...
A mente é como um saco furado, nada é o bastante. Mas entendi que a questão não é mudar isso, pois isso seria anti-natural, é uma questão de entendimento, você compreende, você se liberta!
Você compreende, você se liberta!
...e aí tanto faz!
Tanto faz capital ou interior, frito ou cozido, verde ou amarelo, ocidente ou oriente, homem ou mulher...
A vida se manifesta em tudo.
Aí vem o entendimento de que, na nossa atual natureza, os contrastes são a essência da nossa intensidade, da nossa busca pelo experienciar, pelo sentir. O contraste é a forma mais material que nos leva à compreensão do Todo através dos seus opostos.
Tudo e Nada, sem pior ou melhor, pois Deus seria capaz de criar algo menos que DIVINO?
E o melhor de tudo: Não há o que ser feito, nunca houve! Só ser! Simplesmente ser!
Aceitemos o fato de que Deus, seja lá como cada um O conceba, não cria nada que não seja perfeito e não há nada que possamos fazer que seja capaz de mudar isso!
Portanto, simplesmente sejamos, pois o divino está em nós, sempre esteve e sempre estará.
Tudo perde o sentido diante da eternidade.
Finalmente o que é É, assim como sempre foi. Mesmo que o sentido do que "É" não compreenda verbos no passado, ou simplesmente não caiba conjuga-los...
Vou vencendo alguns vícios como o de achar que é desperdício de tempo não estar trabalhando (ainda), e o terrível vício de acreditar na ilusão de que a felicidade é condicionada a conquistas sempre futuras e nunca suficientes, mesmo que não sejam materiais...
A mente é como um saco furado, nada é o bastante. Mas entendi que a questão não é mudar isso, pois isso seria anti-natural, é uma questão de entendimento, você compreende, você se liberta!
Você compreende, você se liberta!
...e aí tanto faz!
Tanto faz capital ou interior, frito ou cozido, verde ou amarelo, ocidente ou oriente, homem ou mulher...
A vida se manifesta em tudo.
Aí vem o entendimento de que, na nossa atual natureza, os contrastes são a essência da nossa intensidade, da nossa busca pelo experienciar, pelo sentir. O contraste é a forma mais material que nos leva à compreensão do Todo através dos seus opostos.
Tudo e Nada, sem pior ou melhor, pois Deus seria capaz de criar algo menos que DIVINO?
E o melhor de tudo: Não há o que ser feito, nunca houve! Só ser! Simplesmente ser!
Aceitemos o fato de que Deus, seja lá como cada um O conceba, não cria nada que não seja perfeito e não há nada que possamos fazer que seja capaz de mudar isso!
Portanto, simplesmente sejamos, pois o divino está em nós, sempre esteve e sempre estará.
Eu amo...
Não fui a primeira a descobrir seus olhos, isso me deixa um pouco incomodada, mas quero ser a única a fazê-los brilhar para sempre!
E ela é assim, linda! Tão diferente de mim que não me canso de descobri-la...
E ela é assim, linda! Tão diferente de mim que não me canso de descobri-la...
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