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quinta-feira, 25 de março de 2010

They spun a web for me...

É uma "bolha rosa".
Rosa, não por ser amena, mas pela ilusão...
Nunca se sabe ao certo quanto tempo se esteve fora até que estar fora seja uma constante...
As vezes o rosa é tão rosa que oprime o contraste e se torna invisível de tão visível.
E só cabe um.
Não há como se compartilhar o irreal...
Muitas vezes sinto que ela impede o toque.

Não me lembro da sensação de dois mesmo que o "um" cada vez seja "um" diferente.
Minhas lembranças são sempre de dentro. Sequer sei se existe "de fora" ou se é assim mesmo...
O que vai além das membranas...eu não sei.
Nem sei se isso é real..., porque sentido, eu sei, parece que não faz...

Sei que é uma sensação de amortecimento, de anestesia...você força, tenta sair, tenta ganhar velocidade, intensidade, mas de repente parece que você vai entrar em coma...aí você perde a centelha mais uma vez.
Há um reflexo em mim.
Não sei ao certo quanto de mim sou eu ontem.
Penso que o que não é reflexo não é nada...ainda. E o que é nada não tem barreiras, limites, membranas e nem amortecedores.
Talvez também não tenha impactos...talvez seja um impacto constante, ou simplesmente algo transpassante.

Não consigo diferenciar o "tom" da voz interna de antes do atual. O atual parece ser o de sempre. Mas, para mim, isso não faz sentido algum.
Acho que corro o risco de nunca saber o tom exato de antes...O de agora parece o de 20 anos atrás e a impressão que tenho é que daqui a 20 anos vou sentir o mesmo...


As vezes me sinto dentro de uma bolha, e ela é rosa como algodão doce que some na boca...



!"Oh no, I see
The spider web, and it's me in the middle
So I twist and turn
But here am I in my little bubble"!

!"And the spies came out of the water
But you're feeling so good 'cause you know
And those spies hide out in every corner
And they can't touch you no
'Cause they're just spies!"

Um comentário:

  1. "Gurdjieff ensinava que o nosso estado habitual de consciência é subjetivo e que, na maior parte de nossa existência, ou em toda ela, vivemos num estado de "consciência subjetiva" na qual é impossível "observar" e muito menos "sentir" a realidade tal qual ela é. Assim sendo, resulta quase impossível perceber essa "unidade de todas as coisas", quando se está habituado a acreditar num "mundo fragmentado" e dividido em "milhões de fenômenos separados e sem ligação", ainda que intelectualmente até "entendamos" que algo unifica tudo"


    ...acho que o que penso não é tão sem sentido assim, pelo menos para Gurdjieff, rs!
    Adoro quando isso acontece: escrevo e a resposta vem logo em seguida...

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