Há um tempo alguém me perguntou do que eu tinha medo, na hora eu não soube responder, eu não sabia...
Agora eu sei:
Tenho medo de ficar só, de não ser feliz, de sofrer com a velhice, da violência, de viver uma vida sem sentido...
Essa pergunta ficou na minha mente e me faz pensar até hoje...
Hoje eu só queria dar a resposta, mas me arrependo de não ter devolvido a pergunta para a mesma pessoa enquanto tive chance...
Por favor, já que você está aqui, alimente o peixe no fim da página...Obrigada!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
A grande sacada
Eu olho.
Me esforço para ver o olho que vê.
Me esforço para ver não só o objeto mas também o observador no ato de observar...
Busco no "normal" o que há de anormal por eu nunca ter visto...
Certas coisas, quando você realmente as vê, se tornam diferentes, como se estivessem se transformando bem ali, na sua frente.
É estranho...
Você percebe o ambiente mas insere você mesmo na sua visão.
Você vê você vendo...e isso muda a realidade a sua volta porque muda a sua percepção mental...
Com o som das palavras ocorre o mesmo.
Quando eu realmente presto atenção, o som parece algo novo, a ponto de eu me questionar se estou pronunciando certo uma palavra que sempre fez parte do meu vocabulário.
A realidade passa a ser questionável.
O que vemos é o que é?
Fazendo isso eu também percebi que a mente tem a tendência de se fixar nos mesmos traços da feição das pessoas.
Quando eu foco em outras caracteristicas do rosto de alguém, sem perder a percepção do todo, o mesmo rosto se torna diferente.
O conceito de beleza muda através do olhar de quem quer enxergar...não pelo objeto observado, mas pela percepção, pela qualidade do olhar de quem realmente quer ver...
A grande "sacada", na minha opnião, é colocar a mente em uma situação desconhecida, assim a realidade fica mais nítida porque a mente não consegue acionar a "tecla auto-completar". Ou seja, ela não sugere nada, não interfere. Quando a mente percebe algo conhecido, tem a tendência de deduzir o resto de acordo com o que você já sabe, mais ou menos igual a forma que usamos para ler...
Estamos acostumados a ver o mundo como se tudo estivesse dentro de um aquário e nós estivéssemos fora, só observando.Quando você enxerga você vendo, percebe que você também está dentro do aquário...e isso pode mudar toda a sua opnião sobre a vida.
Um peixe não sabe diferenciar ele mesmo da água, a não ser que ele consiga ver a si mesmo nadando...
Me esforço para ver o olho que vê.
Me esforço para ver não só o objeto mas também o observador no ato de observar...
Busco no "normal" o que há de anormal por eu nunca ter visto...
Certas coisas, quando você realmente as vê, se tornam diferentes, como se estivessem se transformando bem ali, na sua frente.
É estranho...
Você percebe o ambiente mas insere você mesmo na sua visão.
Você vê você vendo...e isso muda a realidade a sua volta porque muda a sua percepção mental...
Com o som das palavras ocorre o mesmo.
Quando eu realmente presto atenção, o som parece algo novo, a ponto de eu me questionar se estou pronunciando certo uma palavra que sempre fez parte do meu vocabulário.
A realidade passa a ser questionável.
O que vemos é o que é?
Fazendo isso eu também percebi que a mente tem a tendência de se fixar nos mesmos traços da feição das pessoas.
Quando eu foco em outras caracteristicas do rosto de alguém, sem perder a percepção do todo, o mesmo rosto se torna diferente.
O conceito de beleza muda através do olhar de quem quer enxergar...não pelo objeto observado, mas pela percepção, pela qualidade do olhar de quem realmente quer ver...
A grande "sacada", na minha opnião, é colocar a mente em uma situação desconhecida, assim a realidade fica mais nítida porque a mente não consegue acionar a "tecla auto-completar". Ou seja, ela não sugere nada, não interfere. Quando a mente percebe algo conhecido, tem a tendência de deduzir o resto de acordo com o que você já sabe, mais ou menos igual a forma que usamos para ler...
Estamos acostumados a ver o mundo como se tudo estivesse dentro de um aquário e nós estivéssemos fora, só observando.Quando você enxerga você vendo, percebe que você também está dentro do aquário...e isso pode mudar toda a sua opnião sobre a vida.
Um peixe não sabe diferenciar ele mesmo da água, a não ser que ele consiga ver a si mesmo nadando...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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